A Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora é reconhecida como a entidade de classe mais antiga de Minas Gerais e a quarta mais antiga do Brasil. Fundada no final do século XIX por comerciantes, industriais e agricultores, com o objetivo de fortalecer o comércio local, promovendo a união entre seus membros. 

A primeira reunião da entidade ocorreu em 12 de julho de 1896, um grupo de empresários se reuniu no Salão Apollo, sob a liderança de Francisco Jenz e Belmiro Correa e Silva. Na ocasião, discutiram três questões principais: 

1) a oposição aos mascates, também conhecidos como turcos, que atuavam sem licença e eram vistos como uma ameaça ao comércio local; 

2) o aumento das tarifas da Estrada de Ferro Central do Brasil, que havia reajustado em 50% os preços dos serviços prestados ao comércio, à indústria e à agricultura; 

3) a necessidade de criar uma associação forte e representativa.

Sede histórica, um patrimônio cultural da cidade de Juiz de Fora

O prédio sede da Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora está localizado na Praça Dr. João Penido nº 48/52 e teve sua construção finalizada no ano de 1919. 

No dia 03 de abril de 1919 Rui Barbosa em visita a nova sede da Associação Comercial de Juiz de Fora, sendo recebido pela diretoria e inaugurando o Livro de Visitas, com os dizeres:

Sinto a impressão de uma honra indizível com a fortuna, que me cabe, de abrir este livro. Em Juiz de Fora, A Barcelona mineira, a cidade mineira da indústria, do operário e das reações liberais a Associação Comercial é o coração das forças produtoras em cujo futuro se contém o provir deste Estado. E, quando se diz, aqui “forças produtoras”, a produção de que se trata, não é só dos resultados, que nascem do comércio e do trabalho na gestação do capital e da riqueza, é também, dos que emanam dos elementos morais, gerando a independência, a honra e o civismo.(BARBOSA, Rui; 1919)

A construção da sede foi executada pela Cia Pantaleone Arcuri e projetada pelo arquiteto Rafael Arcuri. A pintura interna ficou a cargo do artista italiano Angelo Biggi, que também foi responsável pela decoração do grandioso prédio do Cine Theatro Central.

O edifício da ACEJF foi tombado pelo Decreto Municipal nº 6.333/1998, com o objetivo de preservar o patrimônio histórico e artístico nacional, além de valorizar a herança cultural da cidade.

Nossas atividades

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• Formação empresarial através de cursos, palestras e seminários;

• Atualização através de visitas técnicas e promoções de eventos tecnológicos;

• Ações políticas e acordos com entidades de classe, órgãos públicos e privados;

• Estabelecimento de convênios de interesse do associado como o Sebrae, a Federaminas e outras entidades;

• Participação em comissões, reuniões e eventos de interesse empresarial e da comunidade;

• Desenvolvimento de campanhas e ações de incentivo ao comércio local e às empresas.